Com a Eleição Presidencial dos EUA se aproximando, uma parceria inesperada brilhou nos holofotes: Eddie Vedder e Jeff Ament do Pearl Jam receberam Doug Emhoff, o para um bate-papo sobre música, ativismo e os desafios políticos do momento. Essa conversa, carregada de insights sobre arte e engajamento, revela o impacto transformador da música na sociedade e como grandes nomes da indústria estão influenciando a política e as pequenas empresas, especialmente neste período crítico.
- O poder da música como voz para a mudança
Durante a entrevista, Eddie Vedder destacou como a música e o ativismo estão entrelaçados na trajetória do Pearl Jam. Doug Emhoff revelou como tem usado suas visitas a lojas de discos para promover o apoio a pequenos negócios e discutir propostas da campanha de Kamala Harris. “A música sempre foi um espaço de resistência e verdade,” disse Eddie, mencionando como bandas como R.E.M. surgiram a partir desses encontros em comunidades culturais.
- Encontros marcantes em lojas de discos
Doug Emhoff compartilhou sua experiência com Michael Stipe, do R.E.M., em uma visita a uma loja histórica de discos em Athens, Georgia. “Foi surreal caminhar com ele entre prateleiras, ouvindo histórias sobre os bastidores do R.E.M.” Essa vivência, segundo Doug, reflete como espaços físicos de música são essenciais para a criação de laços e momentos transformadores, algo que a era do streaming muitas vezes não oferece.
- O legado de colecionar discos: tradição em família
Além de ser uma paixão pessoal, Doug mencionou como ele e Kamala incentivam seus filhos, Cole e Ella, a mergulharem no mundo do vinil. Ele revelou que está reconstruindo sua coleção clássica, com álbuns como London Calling do The Clash, e aproveitando a campanha para adquirir novos itens. “Cada álbum é uma peça da minha história, e agora estou compartilhando isso com meus filhos,” comentou.
- A rotina nos bastidores e a comunidade Pearl Jam
Doug também foi surpreendido pela energia e camaradagem da equipe do Pearl Jam durante um show em Filadélfia. “A conexão entre vocês, desde os bastidores até o palco, é um reflexo da verdadeira comunidade,” disse ele. Jeff Ament explicou que manter essa proximidade entre a banda e a equipe é essencial para a longevidade das turnês. “É como reencontrar a família,” destacou Jeff.
- O impacto político e o valor da organização
A conversa também abordou o caos que pode surgir de eventos mal organizados, traçando um paralelo com a campanha eleitoral. Eddie fez uma crítica a um evento de Trump, onde falta de planejamento deixou participantes à mercê do calor e da desordem. “Isso é um reflexo de como ele governa: usa as pessoas e as deixa na confusão,” afirmou Eddie. Doug concordou: “Trump é uma ameaça à estabilidade; precisamos de lideranças comprometidas com o povo, como Kamala.”
- A luta contínua por justiça social
Eddie e Doug enfatizaram que a trajetória do Pearl Jam sempre foi pautada por valores de justiça social. Desde a luta contra o monopólio da Ticketmaster até o apoio à liberdade reprodutiva e à equidade de gênero, a banda tem sido um exemplo de resistência. “Nunca tivemos medo de nos posicionar,” disse Eddie. Doug celebrou essa postura, destacando a importância de usar a voz pública para o bem comum.
- Conexão com os fãs e planos para o futuro
Para encerrar, Doug expressou gratidão por participar da Pearl Jam Radio e por todo o apoio que recebeu da banda. “Vocês sempre estiveram na linha de frente, inspirando milhões. Isso faz toda a diferença,” afirmou. Eddie respondeu com humor, mencionando que seu novo chapéu dos Dodgers se tornou um símbolo pessoal de esperança para a eleição. “Não é só sobre ser contra Trump, mas sim apoiar Kamala e lutar por um futuro melhor,” finalizou Doug.
- Conclusão: Música e política, um elo inseparável
A conversa entre Eddie Vedder, Jeff Ament e Doug Emhoff é uma poderosa lembrança de como a música pode servir como plataforma para o ativismo e o engajamento social. Em tempos de incerteza, vozes como a do Pearl Jam são essenciais para promover esperança, organização e transformação. A mensagem é clara: não basta resistir; é preciso lutar por um futuro melhor. E essa batalha pode ser travada com música, paixão e propósito.
Pearl Jam Brasil